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MULHERES NA CIÊNCIA

Por Eugenia Zandona, Karin da Costa Calaza e Clarissa Coimbra Canedo, mediada por Geane Lopes Flores

Apesar de as mulheres já perfazerem 60% dos formandos nas universidades do Brasil, a distribuição nos cursos é significativamente desigual. Porém, em posições de liderança as mulheres estão sub-representadas, tanto na academia, quanto na política e em empresas. Discutiremos na presente palestra as possíveis razões que explicam essa distribuição desigual, com base em dados da área da neurociência sobre o funcionamento do cérebro. Então, inicialmente falaremos um pouco sobre o processamento cerebral, especialmente como ocorre de maneira majoritariamente inconsciente (implícita), e como os estereótipos sociais podem influenciar nosso comportamento, avaliações e decisões. A seguir abordaremos como os estereótipos sociais podem afetar negativamente a performance das mulheres na área da matemática e como remediar esse efeito. Finalmente, ainda baseado no modo de funcionamento do cérebro, discutiremos como o processo de avaliação pode ser influenciado e como podemos diminuir seus efeitos.
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